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Da Rotina Bancária ao Mundo das Startups - Uma Jornada de Aprendizados e Transformação

Published: at 22:16Sugerir mudança?

Da Rotina Bancária ao Mundo das Startups: Uma Jornada de Aprendizados e Transformação

Trabalhar na área de tecnologia de um banco e, em seguida, em uma startup são experiências que parecem mundos completamente diferentes — e eu vivi essa transição na pele. Spoiler: tem sido uma montanha-russa com emoção suficiente pra deixar qualquer um sem ar. Aqui estão alguns pontos que marcaram minha jornada e como cada ambiente me transformou como profissional.

1. O Conforto (e o Peso) da Estrutura Corporativa

Nos bancos, a estrutura é tão bem definida que parece uma receita de bolo. As tarefas são previsíveis, os processos são estabelecidos, e há um formulário para cada pequeno passo. O lado bom? Segurança. O lado ruim? ritmo um pouco mais lento, e inovações que passam por mais aprovações do que um pedido para sair mais cedo na sexta-feira.

Além disso, trabalhar em um banco também significa lidar com um volume gigantesco de informações e uma criticidade altíssima nas operações, o que me ajudou a desenvolver habilidades essenciais, como atenção aos detalhes e capacidade de lidar com situações de alta pressão. Isso me deu uma base sólida e me preparou para encarar novos desafios. Nos últimos anos, a corrida por inovação nos bancos também me motivou a buscar algo mais dinâmico e empolgante — uma vontade de sair da zona de conforto e explorar novas possibilidades.

2. O Salto para o Desconhecido

Migrar para uma startup foi como sair de um campo de batalha seguro e pular de paraquedas em uma selva que você só vê nos documentários. Decisões são tomadas em minutos, e de repente você se pega responsável por coisas que nunca imaginou. Ah, adrenalina!

Logo de cara, percebi que as habilidades adquiridas no banco — como lidar com padrões rígidos de segurança e transações financeiras complexas — ainda eram valiosas. Só que agora eu tinha que fazer tudo isso enquanto me equilibrava em um monociclo, com prazos curtos e demandas que não paravam de surgir.

3. O Foco em Entrega e Valor

Na startup, a regra é clara: “entregue valor o mais rápido possível”. Nada de enrolar, nada de esperar o cenário perfeito. O importante é colocar um MVP no ar e aprender com o feedback (às vezes brutal) dos usuários.

Um exemplo prático: no banco, eu trabalhava com transações complexas e regras bem definidas. Já na startup, comecei a explorar automações inteligentes para tornar a vida dos usuários mais fácil, como um sistema de automação de processos financeiros que reduz significativamente o trabalho manual e otimiza tarefas repetitivas.

4. Mudança na Cultura de Trabalho

A cultura de uma startup é como um jogo de improviso: é sobre colaboração, autonomia e saber rir dos próprios erros. Feedbacks rápidos são o arroz com feijão do dia a dia, e mudanças de prioridade são tão frequentes quanto café na sala de descanso.

Nesse ambiente, a gestão de equipe é algo bem diferente do que eu estava acostumado. A gestão no banco também era excelente, com processos bem estruturados e um foco constante em boas práticas, mas agora lidero um time que é incentivado a questionar o status quo e encontrar soluções criativas — tipo aquele famoso “jeitinho” brasileiro, mas no bom sentido (juro!).

Dicas para Quem Está Pensando em Fazer a Transição

Conclusão

Fazer essa transição foi desafiador, mas o crescimento profissional foi imenso. Se você está considerando sair do conforto do mundo corporativo para a aventura das startups, vá preparado para evoluir — e se surpreender. E claro, segure firme, porque vai ser uma viagem e tanto!

Mesmo com todos os altos e baixos, a jornada vale cada esforço. A diversidade de desafios e a velocidade das mudanças são o que tornam esse caminho tão único e recompensador. Então, esteja aberto a novos aprendizados, a errar, e a crescer com cada oportunidade que surgir.


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